Com o aumento da temperatura haverá uma diminuição entre 45% e 56% das áreas potenciais de distribuição da Araucária até o ano de 2050. Segundo o professor do Departamento de Biodiversidade da UFPR em Palotina, Victor Pereira Zwiener, coordenador do estudo, isso significa que devido às mudanças no clima a espécie não vai conseguir manter populações viáveis nessas regiões anteriormente favoráveis.

O pesquisador explica que isso leva à descontinuidade dos esforços reprodutivos, com diminuição da produção de pinhão, semente da araucária, e dificuldade de adaptação dos novos indivíduos às novas condições climáticas. O resultado é o declínio populacional, com o aumento nas taxas de mortalidade e diminuição de novas árvores.

Com Bem Paraná