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Casos de síndrome respiratória continuam crescendo entre adultos, diz Fiocruz

Covid-19 é responsável pela maioria dos casos de SRAG na população adulta, e por 81,6% dos óbitos por síndrome respiratória na população em geral.

O boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta tendência de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta em diversos estados do Brasil, incluindo o Paraná. Os dados mostram que a Covid-19 é a principal causa do aumento.

O informativo refere-se ao período de 1º a 7 de maio e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até a última segunda-feira (9). 

O documento destaca que houve “interrupção de queda” dos casos de SRAG ligados à Covid-19. Na população em geral, incluindo crianças, a doença representa 37% dos diagnósticos de SRAG nas últimas quatro semanas. No entanto, quando se analisa a causa das mortes, a Covid-19, respondeu por 81,6% dos óbitos.

A maior parte dos casos está associada ao vírus sincicial respiratório (VSR), com 41,2% dos pacientes que passaram por testes de laboratório nas últimas quatro semanas. Mas o espalhamento dessa doença está “fundamentalmente restrito” a crianças pequenas.

“No momento, os casos de Covid-19 seguem sendo a principal causa de SRAG entre os casos com identificação laboratorial na população adulta”, afirmou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. Ele destacou que a curva nacional de SRAG tem sinal de crescimento nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).

São 17 unidades federativas que apresentaram crescimento na tendência de longo prazo, aponta a Fiocruz: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Em Minas Gerais, há sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

Do mesmo modo, 17 das 27 capitais também apresentam indício de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, São Luís e Vitória.

Boletim InfoGripe completo AQUI

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