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Estudo sobre a privatização da Copel Telecom aponta que empresa é lucrativa e tem condições de se manter pública

Mapa da área atendida pela Copel Telecom — Foto: AEN/Divulgação

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (28) sobre a privatização da Copel Telecom aponta que a empresa, que fornece internet para todas as regiões do Paraná, é lucrativa, estratégica para o estado e deveria se manter pública.

A análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), do Fórum em Defesa da Copel Telecom e do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) diz que a empresa não é um entrave para o desenvolvimento da companhia, que tem mantido a capacidade de expansão.

O leilão está marcado para 9 de novembro, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O lance mínimo será de R$ 1,4 bilhão. A empresa tem 36 mil km de cabos de fibra óptica que levam internet de alta velocidade. Em 2019, a Copel Telecom faturou R$ 570 milhões.

A privatização da empresa foi decidida com base em estudos elaborados por consultorias externas, que apontam que a Copel Telecom tem baixo retorno financeiro, está perdendo mercado e não consegue competir com as empresas privadas do setor.

Para a direção da Copel, que controla a empresa, a venda também é considerada importante para que a companhia mantenha os investimentos no negócio principal, que é o setor de energia.

As entidades que criticam a venda da Copel Telecom também afirmam que pequenas cidades poderão ser prejudicadas por ficar sem internet de qualidade e alegam ainda que falta transparência no processo por considerar que o governo não discutiu o assunto com a sociedade. “Isso também nos entristece, fazer esse tipo de política, vender uma empresa que é lucrativa, que é uma promessa não só para agora como para o futuro, sem o mínimo debate”, diz Alexandre Bittencourt, do Fórum em Defesa da Copel Telecom.

O que diz a Copel

A Copel informou, por meio de nota, que realizou uma audiência pública em agosto e que o processo de venda é público, transparente e tem anuência prévia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com G1

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