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Campo Mourão

Gaeco cumpre mandado de prisão contra policiais rodoviários e um vereador de Campo Mourão

Alvos da operação são suspeitos de receberem propina para permitir passagens de produtos importados de forma irregular e favorecer tráfico de drogas.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, e a Polícia Militar deflagraram nesta quarta-feira (14) a Operação Força e Honra, com o cumprimento de 15 mandados de prisão preventiva, 54 mandados de busca e apreensão e 27 medidas cautelares de suspensão do exercício da função.

As prisões têm como alvo 14 policiais rodoviários estaduais e um empresário, que atualmente exerce o cargo de vereador em Campo Mourão.

Os mandados de busca e apreensão envolvem residências de 36 militares, quatro estabelecimentos de policiamento rodoviário estadual – uma Companhia em Maringá e os Postos Rodoviários de Iporã, Cruzeiro do Oeste e Cianorte – , seis residências de empresários e oito empresas.

São cumpridos nos municípios de Maringá, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Goioerê, Campo Mourão, Paranavaí, Maria Helena, Doutor Camargo, Mandaguari, Tamboara, Nova Esperança, Uniflor, Jussara, Mandaguaçu, Marialva, Guaíra, Cianorte e Iporã.

As investigações, feitas pela Corregedoria da Polícia Militar em conjunto com o núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e o núcleo do Gaeco em Cascavel, foram iniciadas em agosto de 2020 e apuram os crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa.

Levantamento preliminar demonstrou incompatibilidade do patrimônio dos policiais – que chega a R$ 6 milhões – com seus rendimentos lícitos.

Propinas

É investigado principalmente o possível recebimento sistemático de “propinas” por parte de policiais rodoviários estaduais para permitir a passagem de veículos transportando mercadorias de origem estrangeira sem o devido pagamento de tributos (descaminho) e, em outros casos, para facilitação do tráfico de drogas.

Eventualmente, os policiais investigados liberariam infratores que não acertavam o pagamento de propina depois de ficar com parte dos produtos, revendidos depois para empresas especializadas em comércios de equipamentos eletrônicos e outras.

Em muitas situações, os boletins de ocorrência eram registrados de modo genérico para facilitar a apropriação das mercadorias apreendidas.

Está sendo investigado também o possível favorecimento na indicação de policiais para trabalhar nos postos de fiscalização, em troca de repasse de propinas.

O cumprimento dos mandados de busca e apreensão objetiva o recolhimento de distintivos, armas, coletes balísticos, cédulas funcionais, documentos diversos, equipamentos eletrônicos, aparelhos celulares, valores em espécie e veículos.

Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar e pelo Juízo da 2ª Vara Judicial de Cruzeiro do Oeste.

Com Comunicação MPPR

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