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Transmissão da sífilis da gestante para o bebê é eliminada em 22 municípios da região

No Estado 210 municípios já conseguiram eliminar a sífilis congênita.

A transmissão da sífilis congênita, que é transmitida pela mãe ao bebê durante a gestação, já foi eliminada em 22 dos 25 municípios que compõem a 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão. O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) que promoveu durante a última semana ações junto às Regionais para o enfrentamento à doença.

Durante evento online, na quinta-feira (14), com profissionais de saúde e especialistas da área de infecções sexualmente transmissíveis, foram atualizados dados sobre a doença no Paraná, além de confirmar que 210 municípios do Estado já conseguiram eliminar a sífilis congênita. Aqui na região apenas Fênix, Iretama e Peabiru ainda não alcançaram esta marca.

O enfrentamento à doença no Paraná conta com a integração e trabalho conjunto da Atenção Primária e Vigilância em Saúde. No ano passado, 134 localidades atingiram os critérios e indicadores mundiais de eliminação da transmissão da doença. Este ano, 76 municípios a mais alcançaram a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis Congênita.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o combate deve ser constante. “A meta é de que os 399 municípios do Estado atinjam os critérios exigidos, promovendo ações de prevenção,  qualificação e atenção ao pré-natal, tratamento e promoção da saúde sexual e reprodutiva”, disse.

Segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, em razão do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, a Secretaria está trabalhando com as equipes para que possam efetivamente controlar o problema de saúde pública. “Certificar os municípios que já conseguiram atingir a meta de eliminação é um avanço e estímulo para que todos o façam. Queremos eliminar a doença em todo o Paraná”, disse.

Taxa de detecção

Dados preliminares mostram que, em 2020, a taxa de detecção de sífilis adquirida por 100 mil habitantes no Paraná foi de 60,7%. Em gestantes foi de 17,6%; e de sífilis congênita, de 5,2%. “É importante informar que o tratamento não confere imunidade ao paciente e que a doença pode ocorrer a cada nova exposição com parceiro infectado”, explicou Mara Franzoloso, chefe da Divisão de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesa.

Diagnóstico

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem ser diagnosticadas por meio de um teste rápido, oferecido gratuitamente pelas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento é feito com a penicilina, mais conhecida por benzetacil.

Para a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr, a mobilização junto às Regionais de Saúde é muito importante. Os profissionais devem ficar atentos para que não haja transmissão vertical, que é a transmissão para os bebês durante a gestação e parto. “Trabalhamos com várias ações o ano inteiro, mas neste dia mantemos uma atenção especial no combate à sífilis”, disse.

Confira AQUI os municípios que já conquistaram condições para a certificação.

Com informações Sesa

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