O Presidente Lula abriu ontem a Assembléia Geral da ONU e fez um grande discurso (me desculpem aqueles que não gostam do Lula, mas olhem o vídeo acima com o discurso na integra). Lula mostrou como o Brasil cada vez mais vem tomando um espaço maior no cenário mundial.
Lula falou sobre a crise econômica e fez duras críticas ao estado mínimo. Defendeu a regulamentação do mercado financeiro e ainda disse que aqueles que acreditavam que o estado não pode interferir mostraram que estavam errados. ( ou seja para aqueles que chamam Lula de neoliberal, acho que ficou mais difícil agora).
Lula também falou sobre a questão ecológica na qual destaco a questão das metas brasileiras superarem a de todos os países desenvolvidos juntas.
Mas o que eu quero me ater aqui é principalmente sobre a questão de Honduras. O Brasil tomou uma postura extremamente importante no caso. Lula quando tocou no assunto na Assembléia e defendeu a postura brasileira a a volta do estado democrático no país foi muito aplaudido pela Assembléia.
Apesar do PIG ser contra a ação diplomática brasileira (o que não é nenhuma novidade não é, tendo em vista que estes meios como a Globo sempre apoiaram a ditadura), o Brasil tomou sim um papel de liderança na América. E aqui cabe um adendo: O presidente Obama não vai se pronunciar sobre o assunto? O que está acontecendo? O gato comeu a língua dele? Muito estranho não acham?
Confesso que no primeiro momento fiquei um pouco receosso com a situação. Porque toda ação tem que estar préssuposta ´de um preparo para uma possível reação. Como por exemplo, caso Honduras invadisse a embaixada brasileira, estamos preparados para uma reação? É uma pergunta pertinente. Mas o mais importante e a principal questão é que estamos certos ao tomar esta iniciativa. Estamos do lado da democracia e não da ditadura que está torturando hondurenhos. O Brasil se posicionou corretamente. Não basta apoiar, tem que fazer algo para ajudar. E como o Presidente da OEA não lê o PIG ele afirmou: O governo do Brasil está atuando bem e atuou com o respaldo de toda – toda com letras maiúsculas – a comunidade internacional”, disse Insulza, de Nova York, em entrevista por telefone ao serviço em espanhol da BBC, a BBC Mundo.
Bom, é isso!