Trabalhando questões como empoderamento, história e origem, representatividade e outras, o projeto Encrespa CM tem dado a jovens meninas a oportunidade de se identificarem e se amarem enquanto mulheres negras.
O projeto trabalha também lideranças negras importantes e também símbolos afro. O cuidado com o cabelo também é tratado, dentro do processo de se amar mais. “Elas têm aprendido maneiras simples, baratas e práticas de cuidar do cabelo” afirmou Paula Fernandes, que é coordenadora do projeto que acontece com alunas do Colégio Estadual Vinicius de Moraes.
Na última semana, Fernandes levou para as participantes do projeto um turbante (foto) “para falarmos desse símbolo e para elas testarem algumas amarrações. Elas amaram. Tanto que cada uma das meninas vai ganhar um turbante para continuar usando, como símbolo do nosso projeto” disse.
Para o próximo dia 14, está agendado oficina de trancinhas nagô, com a trançadeira Lilian Kelly. “Atividades como essas são importantíssimas na construção da identidade dessas meninas” finaliza Paula Fernandes.
O projeto Encrespa CM é financiado pela Lei de Incentivo a Cultura na modalidade FEPAC – Fundo Especial de Promoção das Atividades Culturais.