Marcelo Odebrecht colocou o presidente Michel Temer (PMDB) ainda mais nas cordas. O herdeiro da construtora Odebrecht confirmou à Lava Jato a versão do ex-executivo da empresa, Claudio Mello Filho, sobre o pagamento de R$ 10 milhões de reais ao partido do presidente após pedido do próprio Temer no Palácio do Jaburu, residencia oficial do vice-presidente da República.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo e a confirmação de Odebrecht, que inclusive, relatou novamente o episódio do jantar no Palácio do Jaburu onde Temer solicitou os R$ 10 milhões, complica de vez a situação do presidente e sua cúpula.
Temer, Eliseu Padilha e José Yunes negam ter praticado as irregularidades. Contudo, as denúncias e o clima começam a ficar tão insustentáveis que até o senador Ronaldo Caiado (DEM) que é da base do governo Temer já se posiciona a favor da realização de eleições Diretas: “Podemos chegar a um último fato para preservar a democracia, um gesto maior, para mostrar que ninguém governa sem apoio popular. Nesta hora, não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral, de maneira alguma” disse.