Das 1.930 mamografias realizadas de janeiro a 30 de novembro deste ano, 24 mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama. Todas foram encaminhadas pelo Programa Saúde da Família para tratamento. Outros 179 dos 3.864 exames do colo do útero apresentaram alterações e também foram encaminhados para consulta médica e tratamento.
Os dados constam do balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Apesar das campanhas e orientações realizadas nas Unidades Básicas em mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos (que é a prioritária para o Ministério da Saúde), também foram realizados outros 1.413 exames de mamografia, totalizando 81,39% da meta estipulada.
Segundo a coordenadora do Programa Saúde da Família, Vanessa Pelizari, o sistema público avançou na capacidade de realizar diagnóstico precoce. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de mamografias cresceu 37 por cento em seis anos. Entre mulheres consideradas público-alvo para o exame, o aumento foi de 64% entre 2010 e o primeiro semestre de 2016.
Nos últimos cinco anos, o Ministério da Saúde aumentou em 31% os recursos destinados ao tratamento do câncer de mama. Só em 2015 foram aplicados 599 milhões de reais. Na prevenção, o investimento cresceu 15% também em cinco anos.
Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor.