Chegamos a exatamente 1000 kms de estrada na ponte sobre o Rio Uruguai entre os dois Países. (foto acima)
Com tudo pronto e tendo visitado 4 dos povos missioneiros da Banda Oriental, pela ordem, Santo Ângelo, São João Batista, São Miguel e São Borja, seguimos viagem para a Argentina onde visitaríamos Posadas e Santo Ignácio Mini, mais duas ruínas jesuíticas além de passar a virada do ano, já que já estamos aqui no dia 30 de dezembro. Não se espante com o visitaríamos. Você vai entender porque.
Olha a cara de felicidade do Rovilson.
Mas nosso período na Argentina durou pouco. Ao chegar na ADUANA já do lado Argentino, tivemos nosso carro revistado e aprovado, e Rovilson foi tirar os documentos pessoais necessários, o “permisso” para nossa entrada. Mas para nossa surpresa, nossa entrada não foi autorizada, pois faltava para Rovilson o documento de identidade ou passaporte, tendo em vista que a Carteira de Motorista não vale como documento para entrar na Argentina.
Assim fomos impedidos de entrar na Argentina e tivemos que voltar para o Brasil. Foto abaixo é da ADUANA, de onde tivemos que regressar. Essa atitude por parte do Governo argentino gerou um importante incidente diplomático, que fez inclusive a Presidente Dilma retirar o convite a Presidente da Argentina de comparecer a sua posse.
Deste modo tivemos que abortar o plano inicial, voltamos a linda São Borja onde, apesar do abatimento traçamos novos planos, pois não queríamos passar a virada de ano na cidade.
O saldo do Rio Grande do Sul é positivo. Foram quatro missões visitadas como falamos, sendo duas delas em sítios arqueológicos tombados pelo IPHAN. Assim terminou nossa aventura pelas Missões jesuíticas.
O desafio agora era outro, e grande.
Continua no próximo post.
Raoni, Raisa e Rovilson. “Não chores por nós Argentina.”