“Quem foi Régis Bittencourt?”
Depois de nossa passagem relâmpago por Curitiba, continuamos a nossa viagem rumo ao seu fim na cidade de São Paulo. Saímos da capital do Paraná por volta das 22h15 e pegamos a BR 116, autopista Regis Bittencourt.
A viagem final entre Curitiba e São Paulo é de cerca de 410 kms. A previsão nossa era chegar de madrugada na terra da Garoa. Mas as condições da estrada, do tempo e o movimento de carros e principalmente de caminhões fez com que essa viagem durasse mais tempo, por precaução.
Ainda no começo da viagem tivemos a impressão de haver um barulho, algum problema com o Niva. Paramos para ver, mas a impressão não se confirmou, ou o sistema de autoconcerto revolucionário que este veículo tem funcionou perfeitamente.
Dirigimos durante a madrugada, mas a chuva nos fez parar por precaução em um posto por cerca de uma hora e vinte minutos. Depois o trânsito de caminhões foi impressionante e a viagem acabou por demorar um pouquinho mais que o normal.
Mas, o importante era chegarmos bem, e chegamos.
Entramos na capital paulista já com o sol iluminando a lataria reforçada do carrinho soviético e ao som das trombetas que anunciavam nossa chegada triunfante. Estacionamos em frente a casa de Rovilson e Raisa na Vila Mariana exatamente as 07h10 minutos dessa quarta feira dia 05 de janeiro de 2011, momento final dessa viagem.
Assim, encerramos a viagem que desbravou o sul do Brasil e chegou a dar uma “entradinha” na Argentina.
Daqui a pouco vou colocar aqui os números da viagem, cidades visitadas, algumas fotos do Niva e as distâncias percorridas.
Raoni, Raisa e Rovilson. “O céu de São Paulo é o limite”
Direto de São Paulo.
ps. Régis Bittencourt foi um engenheiro cívil e empreiteiro. Dirigiu o DNER e em sua homenagem a BR 116 trecho que liga Curitiba a São Paulo recebeu o seu nome. Essa foi a pergunta da madrugada.