A prefeitura de Campo Mourão informou nesta quarta-feira, 12, que marcou para o próximo dia 18 de julho (terça) a licitação para contratar o serviço de geoprocessamento para execução de cadastramento e recadastramento imobiliário da área urbana de Campo Mourão. O objetivo é fazer o mapeamento aéreo dos imóveis da cidade para atualização do cadastro.
A notícia causa calafrios nos contribuintes mourãoenses, que preveem um futuro aumento no valor do IPTU. O secretário de Fazenda e Administração do município, Beto Pequito justificou a medida: “A última vez que o município atualizou o cadastro imobiliário foi em 1993. Nesses 24 anos o valor do metro quadrado aumentou conforme a valorização de mercado, mas o IPTU continua sendo calculado apenas com a correção inflacionária”, disse por meio da Assessoria de Comunicação da Prefeitura.
A prefeitura ainda quer ter conhecimento das construções que classificaram como “clandestinas”: “imóveis foram aumentados sem o devido registro e vistoria do município” diz trecho da nota da prefeitura.
Além disso, a Prefeitura encaminhou a imprensa um gráfico (imagem ao lado) de uma pesquisa realizada pela Secretaria de Fazenda e Administração que comparou a planta genérica de valores de outros municípios em relação a Campo Mourão. Os números mostram que o valor máximo do metro quadrado na área central de Campo Mourão para cálculo do ITBI está em R$ 303,68, muito abaixo de cidades como Maringá (R$ 1.242,67), Paranavaí (R$ 750,00) e Umuarama (R$ 525,00) de acordo com as informações divulgadas pelo prefeitura de Campo Mourão.