O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que ficou em 1,26% e atingiu a maior taxa para o mês em 23 anos. Um dos motivos apontados pelo estudo para o índice em junho ter alcançado a maior taxa em duas décadas, foi a política de preços dos combustíveis, adotada pela Petrobrás.
De acordo com o IBGE, a gasolina, com variação de 5%, e o etanol (4,22%) contribuíram com, aproximadamente, 21% da composição da inflação para o mês de junho.
A política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobrás, sob o governo Temer (MDB), realiza reajustes diários nos preços dos combustíveis de acordo com a variação internacional do barril de petróleo e a flutuação cambial.
Essa política vem refletindo no bolso dos consumidores, tanto na alimentação com o aumento no preço do frango e do leite (o leite teve variação em junho de 15,63%). Além disso, o gás de cozinha ficou mais caro e até mesmo a energia elétrica, já que neste mês o governo usou mais as termoelétricas, que precisam de combustível para operar.