Mais uma questão sobre o cancelamento do show do cachorro grande na quinta feira 11 de março passado. Depois de ter confirmado o cancelamento da atividade o tenente comandante da operação polícial foi dar entrevista para as tvs. Ao ser entrevistado pela repórter da Rede Massa, o Tenente afirmou que o cancelamento se deu por falta de alvará (até ai nenhuma novidade).
Mas ao ser indagado pela repórter, se havia falta de alvará porque a atividade não foi fechada na terça e na quarta? O tenente gaguejou um pouco e respondeu: “Porque a Polícia Milítar não sabia da existência do evento e só foi notificada hoje (quinta feira 11/03)”. Essa afirmação que tive condição de ver pessoalmente me deixou intrigado, pois tinha visto diversas viaturas da PM fazendo rondas do lado de fora do evento para evitar assaltos, o que eu acho muito bom, devido inclusive a distância do local e por ser uma aréa “deserta”.
Pois bem, intrigado com a situação, descobri nos arquivos dos documentos da Calourada o seguinte ofício – foto acima (se trata de uma cópia, a original está no DCE) datado de recebimento no dia 4 de Março, ou seja uma semana antes, em que os organizadores do evento (a empresa Guilherme foi contratada para fazer a segurança e prestar serviços) solicitam a polícia reforço na área.
Quem está mentindo? O tenente ou o documento assinado e timbrado com o carimbo da PM? Fica essa questão no ar. Outra questão que fica: Os políciais poderiam entrar no espaço da ADUEM (que faz parte do campus da UEM) sem autorização do Reitor? São questões que devem ser respondidas e que podem ser alvo de processos indenizatórios inclusive. Mas não quero aqui acusar, nem julgar ninguém. Só estou levantando questões.
Em tempo: Stephano Hertal Faria Nunes é o Presidente do DCE da UEM.
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