A diretora de planejamento da Secretaria de Estado da Educação, Adriana Kampa, apresentou nessa última quinta-feira, 22, para a comissão parlamentar do Coronavírus na Assembleia Legislativa do Paraná, a base de um protocolo para reabertura das escolas no estado.
Kampa deixou claro que ainda não há previsão para a reabertura das escolas estaduais, mas que a secretaria está trabalhando na discussão sobre a retomadas das aulas presenciais.
Entre os pontos indicados pela diretora da secretaria, está o chamado ensino “híbrido” com 50% das aulas remotas e 50% das aulas presenciais, mas com a opção de realizar apenas aulas remotas para quem desejar. As turmas poderão ser divididas em duas para haver um revezamento de 15 dias de aulas presenciais e 15 dias de aulas remotas.
Confira alguns pontos levantados para esse protocolo:
- Ensino “Híbrido” com 50% das aulas presenciais e 50% das aulas remotas – opção para quer quiser permanecer só em aulas remotas;
- Turmas divididas em duas para existir revezamento de 15 dias de aulas presenciais e 15 dias de aulas remotas;
- Limite de ocupação de 30% da capacidade da sala de aula;
- Distanciamento de dois metros entre as carteiras;
De acordo com a SEED, a secretaria pretende adquirir cerca de 200 mil litros de álcool 70% e 200 mil litros de álcool em gel, 5,1 milhões de máscaras de tecido e 10 mil termômetros. Também há a possibilidade de afastar mais de 5 mil professores da rede que tem mais de 60 anos.
Sindicato dos professores demonstra preocupação
A secretária de Finanças do Sindicato, Walkiria Mazeto, lembrou que um possível retorno significa colocar em circulação mais de dois milhões de pessoas que hoje estão em isolamento social, sejam estudantes ou trabalhadores da educação.
“Apresentamos também a preocupação da construção coletiva de vários protocolos que organizarão o retorno das aulas. A Secretaria da Educação tem apresentado que não há previsão de data do retorno. Nós indicamos que não há previsão de retorno nesse ano, pois as condições que vão dizer isso são sanitárias e epidemiológicas – e ainda não as temos” disse Mazeto.