Dirigentes da APP-Sindicato e professores estiveram reunidos nesta terça-feira (17) na Casa Civil do Governo do Estado para tratar de demandas específicas dos funcionários temporários, contratados pelo regime de Processo Seletivo Simplificado (PSS).
A principal solicitação dos professores é que o governo suspenda o processo seletivo para 2021, marcado para o dia 13 de dezembro. Na reunião governo não deu respostas sobre a suspensão de prova para contratação de professores por apenas um ano. O chefe da Casa Civil, Guto Silva, disse que somente apresentará uma decisão nesta quarta-feira (18).
O posicionamento desagradou a categoria, que está há semanas pedindo a revogação do edital. Com esse resultado, os trabalhadores decidiram permanecer em vigília em frente ao Palácio Iguaçu.
O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva criticou a ausência do governador, Ratinho Junior (PSD), e do secretário da Educação, Renato Feder, na reunião.
Além da revogação do edital, os educadores reivindicam a realização de concurso público, o cancelamento do processo de terceirização de funcionários de escola, a prorrogação dos contratos desses profissionais contratados pelo regime PSS, pagamento do salário mínimo regional e das promoções e progressões.
Hermes relata que também houve debate a respeito das ilegalidades no processo de consulta para implantação de escolas cívico-militares em colégios com aulas no período noturno. Segundo o dirigente, a lei não permite que essas instituições sejam selecionadas para o programa de militarização, mas como o governo não respeitou essa regra, cerca de 400 turmas poderão ser fechadas.