Na manhã desta quarta-feira (25), profissionais da educação da rede pública estadual completaram 144 horas de greve de fome. Os educadores são contra o Processo Seletivo Simplificado (PSS), que permite a contratação temporária, e sem garantias, de professores e funcionários de escolas. Eles estão acampados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo do Paraná, desde a última quinta-feira (19).
A Secretaria Estadual de Educação (Seed) não se manifestou sobre a mobilização dos professores e sustentou o edital que fará a seleção para as vagas temporárias. O processo de , seleção que antes era realizada por meio de títulos e tempo de serviço, agora prevê prova presencial para cerca de 50 mil inscritos para 4 mil vagas. Há sete anos o Paraná não tem concurso público para a Educação.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), a prova colocará em risco a vida destes profissionais, pois a avaliação será realizada de forma presencial, aumentando o risco de contágio do vírus covid-19. O Sindicato enfatiza que o Estado precisa revogar o edital, respeitando a saúde e o emprego dos milhares de profissionais PSS’s.
Sem uma resposta do governo para essas reivindicações o Sindicato convocou uma assembleia estadual extraordinária foi convocada para esta quinta-feira (26), a partir das 20 horas, e colocará em votação uma greve geral da categoria.
A reunião será realizada de forma virtual e para participar, é preciso fazer um cadastro prévio no endereço https://appsindicato.org.br/assembleia.
Com informações Plural