Os bancários do Banco do Brasil de todo o país realizaram, na quinta-feira (21) novos protestos contra a “reestruturação” anunciada pelo BB no último dia 11 de janeiro. O Sindicato dos Bancários de Campo Mourão, mais uma vez, participou das atividades.
As mobilizações consistiram em retardamento da abertura de agências, divulgação de Carta Aberta à população e um tuitaço. Além disso, dezenas de funcionárias e funcionários trabalharam de preto. Outra ação importante iniciada pelos sindicatos foi o contato com autoridades com o objetivo de impedir o fechamento de agências.
O Banco do Brasil anunciou o fechamento de mais de 100 agências, a transformação de mais de 200 agências em Postos de Atendimento, a demissão de até 5 mil funcionários, através de programas de demissão voluntária, e a extinção do cargo de caixa, rebaixando os salários de milhares de detentores da função em todo o Brasil.
Luis Marcelo Legnani, diretor do Sindicato dos Bancários de Campo Mourão e funcionário do Banco do Brasil, afirmou: “continuamos insistindo que não se trata de uma reestruturação, mas de mais um passo para o desmonte do BB e para a sua privatização. Por isso, nossa reação. Além disso, é inaceitável, ilegal e desumano reduzir os salários dos caixas”, disse o dirigente.
Marcelo também antecipou que o próximo passo, com o objetivo de chamar a atenção do governo e da população é uma paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira (29). Para isso, segundo Legnani, os sindicatos convocarão assembleias virtuais, que se realizarão na próxima segunda-feira (25).
Com Pactu