Após sete dias de julgamento no Tribunal do Júri de Guarapuava, o biólogo Luis Felipe Manvailer foi condenado a 31 anos 9 meses e 18 dias de prisão, no início da noite desta segunda-feira (10). Ele foi considerado culpado pela morte da esposa, a advogada Tatiane Spitzner, pela maioria dos jurados.
Juiz Adriano Scussiatto Eyng do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) anunciou que Manvailer foi condenado por homicídio com as qualificadoras de feminicídio, meio cruel, motivo fútil, além de fraude processual. Ele deve cumprir a pena em regime fechado e poderá recorrer da pena.
Em seu depoimento, Manvailer pediu desculpas por ter agredido a mulher, mas disse que não a matou. A expectativa era de que o júri fosse encerrado no domingo (9) com o depoimento do acusado, mas como durou mais de 11 horas, o julgamento não foi concluído. O júri popular de Manvailer começou na terça-feira (4).
O caso
Tatiane Spitzner foi encontrada morta, em julho de 2018, após cair do 4º andar do prédio em que morava com o marido, em Guarapuava. Para o Ministério Público do Paraná , Luis Felipe matou a esposa e a jogou do prédio.