A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta terça-feira (31), a criação de uma bandeira tarifária chamada de bandeira de escassez hídrica. A nova taxa tem o valor com valor adicional de R $ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatts-hora). O aumento, em comparação aos R $ 9,49 cobrados pela bandeira vermelha patamar 2, é de 49,6%.
A nova tarifa vale já a partir desta quarta-feira (1º) até pelo menos o dia 30 de abril de 2022. O objetivo é que os clientes economizem energia para evitar o encarecimento de sua conta de luz.
Os brasileiros começaram o ano pagando R$1,30 a mais a cada 100 quilowatts/hora, foi a R$4,16 em abril, R$6,24 em junho, R$9,49 em julho e agora deve saltar para R$14,20.
O Ministério de Minas e Energia estima que a alteração deve provocar aumento de 6,78% na conta de luz dos brasileiros.
Na sexta-feira (27), o órgão já havia afirmado que bandeira vermelha patamar 2 seria mantida na conta de luz no mês de setembro . No entanto, não havia anunciado ainda o reajuste da bandeira, já previsto em virtude da crise hídrica.
O encarecimento, segundo afirma o governo, acontece por causa da seca histórica que atinge o país. Com isso, é necessário acionar as usinas térmicas para garantir o abastecimento. No entanto, esta modalidade de geração de energia é mais cara e o valor a mais será pago pelo consumidor.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu que as medidas são suficientes para garantir a oferta.
“Nós trabalhamos para ter a oferta suficiente para a demanda de todas as unidades consumidoras no país. Estamos presenciando a maior seca que o país, o Brasil, já passou. E isso com reflexos na capacidade dos nossos reservatórios das usinas hidrelétricas”, afirmou durante coletiva de imprensa para anunciar as novas medidas, em Brasília.
Com informações Agência