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Ex-vice-prefeito de Fênix é condenado por homicídio duplamente qualificado do prefeito Manoel Ramos

A sentença de 18 anos de prisão reduzida pela metade devido a um acordo de delação premiada mais o desconto pelo tempo que ficou preso. O condenado cumprirá pena de 6 anos em regime semiaberto, com prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica.

Ex-vice-prefeito de Fênix é condenado por homicídio duplamente qualificado do prefeito Manoel Ramos. Foto: TSE

O ex-vice-prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho, mais conhecido como Totinha, foi condenado pela do assassinato do ex-prefeito Manoel Custódio Ramos, apelidado como Nego. O júri aconteceu na terça-feira (23) no Fórum de Engenheiro Beltrão depois de ser adiado, a pedido da defesa do réu, no dia 27 de julho, quando alegou problemas de saúde.

O julgamento contou com um júri popular que condenou Aristóteles por homicídio duplamente qualificado com a sentença de 18 anos de prisão reduzida pela metade devido a um acordo de delação premiada mais o desconto pelo tempo de 1 ano, 11 meses e 23 dias, que ficou preso. O condenado cumprirá pena de 6 anos em regime semiaberto, com prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica.

Além do ex-vice-prefeito, foram arrolados no processo, acusadas de envolvimento no assassinato, Sidnei Aparecido Farias (morto em um bar da cidade de Fênix em 2021) e Luiz Pereira de Souza Júnior. 

O Crime

Manoel, então prefeito de Fênix, foi assassinado com cinco tiros que atingiram a região da cabeça e do tórax, em fevereiro de 2006. A vítima foi morta quando estacionou o carro na garagem da casa dele, no centro da cidade. Segundo a investigação da polícia, um homem teria chamado Ramos ao portão. O ex-prefeito foi atingido com cinco tiros no peito e na cabeça. Ele morreu na hora.

Depois da morte, o então vice, Aristóteles Totinha, assumiu a Prefeitura. O crime foi desvendado apenas em 2007, depois de mais de um ano da execução de Manoel. Um homem identificado como Luiz Pereira de Souza Junior, com 30 anos à época, foi preso, acusado de ser o autor do crime.

De acordo com investigações da polícia, Luiz Pereira recebeu cerca de R$ 15 mil para assassinar Ramos. Ele foi contratado, de acordo com a investigação, pelo braço direito do ex-prefeito, o ex-funcionário público Sidney Aparecido Farias.

Em depoimento, o acusado de assassinar o prefeito, confessou o envolvimento de Aristóteles Filho no crime, sendo o mandante da execução. Aristóteles foi preso em junho de 2007, mas em 2009, por meio de um habeas corpus, teve a liberdade concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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