A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou uma morte por coqueluche no estado. A vítima é um bebê de seis meses residente na cidade de Londrina. Essa é a primeira morte no país depois de três anos sem óbitos pela doença, de acordo com informações do Ministério de Saúde. Também é investigada pela doença a morte de um bebê de três meses, residente em Irati, na região sudeste do Estado.
De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira quinzena de junho foram confirmados 24 casos de coqueluche no Paraná, o que representa uma alta de 500% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve quatro diagnósticos positivos. Em todo ano de 2023, foram 17 casos.
Uma das formas de proteção contra a doença é a vacinação durante a gestação, pois a vacina ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos durante a gravidez. Já a imunização nas crianças ocorre por meio das vacinas pentavalente e DTP.
Conhecida como ‘tosse comprida’, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados mais de 8500 casos.
Os principais sintomas da doença são febre, mal-estar, coriza e tosse seca, às vezes, intensa. As vacinas contra coqueluche integram o Programa Nacional de Imunização.