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Campo Mourão

Monumento histórico de Campo Mourão será restaurado e exibido em Curitiba

Tombada como patrimônio histórico municipal, a obra foi criada em 1976.

Campo Mourão terá um de seus símbolos históricos exposto na capital paranaense. O monumento do Pró-Solo, instalado na Praça Bento Munhoz da Rocha Netto (Praça do Fórum), será restaurado e integrará a exposição em homenagem ao artista plástico Fernando Calderari, a ser inaugurada no próximo dia 27 de setembro, no Museu Casa Alfredo Andersen, em Curitiba.

Tombada como patrimônio histórico municipal, a obra foi criada em 1976 para marcar o lançamento do Plano Nacional de Conservação de Solos. Confeccionado em aço inoxidável, o monumento representa a erosão do solo e as curvas de nível, elementos centrais na preservação ambiental.

O trabalho é assinado pelos artistas plásticos Fernando Senna Calderari e João Osório Brzezinski. Sua execução ocorreu no Centro de Criatividade da Fundação Cultural de Curitiba, que agora também será responsável pela restauração da peça. A retirada e o transporte até a capital foram realizados no último dia 15, com apoio da Coamo Agroindustrial Cooperativa.

“O monumento do Pró-Solo é um marco da história de Campo Mourão e traz consigo a memória de um período em que a conservação do solo ganhou destaque nacional. Sua restauração e exposição em Curitiba são motivo de orgulho para todos nós”, destaca o secretário municipal de Cultura, Roberto Cardoso.

Origem da obra

Em 1976, o Ministério da Agricultura promoveu um concurso para escolher um monumento que simbolizasse o novo plano nacional de conservação de solos. O projeto de João Osório Brzezinski conquistou o primeiro lugar, enquanto Fernando Calderari ficou em segundo. Como ambas as propostas agradaram à comissão julgadora, decidiu-se pela junção dos trabalhos.

Do projeto de Calderari foram incorporadas as gotas de água e a curva de nível. Já Brzezinski contribuiu com a lâmina que interage com a terra e a rachadura que simboliza a erosão do solo.

Brzezinski enviou ao Museu de História, Imagem e Som Deolindo Mendes Pereira as plantas originais e fotografias da instalação do monumento. O artista declarou-se feliz ao saber que, quase 50 anos depois, a obra segue preservada e reconhecida.

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