Definitivamente o setor de segurança pública do Paraná está em crise após os iinacreditáveis fatos ocorridos no último dia 29 de abril.
As cenas que chocaram o Brasil e o mundo, quando 213 professores e funcionários do estado ficaram feridos, fizeram com que se iniciasse uma disputa ferrenha no governo para ver quem seria responsabilizado.
Em entrevista coletiva, o secretário de segurança pública do Paraná, Fernando Francischini (SD) deu a entender que a responsabilidade das ações na “praça de guerra” do Centro Cívico foi da PM. A declaração caiu como uma bomba (não como aquelas que foram atiradas na cabeça dos professores, é claro) na corporação e diversos coronéis assinaram uma carta inédita afirmando que a direção da SESP havia participado do planejamento.
Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, o agora ex-comandante da Polícia Milita, César Kogut voltou a afirmar que a direção da SESP, ou seja, Francischini, “participou de tudo” e que inclusive determinou o planejamento e o tamanho da operação, que mobilizou cerca de 1,6 mil homens de todo o Paraná.
E enquanto isso, o governador do Paraná acompanha de longe e não toma nenhuma providência…