Nos últimos meses temos sido bombardeados com inacreditáveis imagens de refugiados procurando entrar na Europa. Desesperados com a sua situação, procuram todas as formas possíveis para conseguir a chance de sair da atual situação que se encontram, no maior fluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
O problema vem se arrastando e a total falta de sensibilidade dos “líderes globais” assusta. As vidas de seres humanos, crianças, mulheres, famílias inteiras, vão se perdendo enquanto tomamos café da manhã, ou assistimos um telejornal junto com o jantar.
“As lideranças” fecham os olhos e nós esquecemos…
É inaceitável colocarmos em primeiro lugar a fronteira nacional, imaginária, fruto de uma construção histórica, acima da nossa “Humanidade”. Deixar famílias morrerem da forma mais cruel, no mar ou dentro de vans é inaceitável, brutal e vergonhoso.
A imagem do menino Aylan Kurdi, de apenas 3 anos, (foto nos braços de um policial) morto em uma praia da Turquia não pode sair da nossa mente. Ela tem que ficar lá para fomentar a pergunta: o que há de humano em nossa “humanidade”? ou ainda: o que estamos fazendo com nossa “humanidade”.
É esse o mundo que queremos?