Tomou posse como novo Imortal da Academia Mourãoense de Letras (AML), o escritor Leandro Moreira da Luz. A cerimonia foi presidida por Fábio Sexugi, conduzida pelo Mestre de Cerimônia Jair Elias dos Santos Junior e aconteceu em formato virtual na noite do sábado (27).
A noite foi aberta pelos artistas Leonardo e Rebeca que cantaram a música Iolanda, versão Chico Buarque da música original do cubano Pablo Milanes.
Leandro Moreira foi eleito para ocupar a Cadeira Nº 15, sucedendo o Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto e o artista português Bernardo Luiz de Matos, tendo como Patrono o radialista Brasilízio Pereira de Lima.
O novo acadêmico tem formação em economia pela Fecilcam, advogado graduado no Integrado e Mestre em Sociedade e Desenvolvimento pela Unespar. Leandro também é músico, compositor e instrumentista, estudou teatro e piano. Como escritor é autor dos livros “Diálogo entre o professor e o aluno”, “A história da disciplinação na modernidade”, “Antologia poética” dentre outras além de CDs e DVDs gravados.
Em seu discurso de posse Leandro Moreira da Luz disse estar orgulhoso de fazer parte de um grupo seleto, embora deseje que todos mourãoenses, possam também estar escrevendo, lendo, compondo poema, cantando, analisando a história, com olhar crítico e reflexivo, autônomo, criativo, ético, “esse é o meu sonho, talvez seja utópico, mas não impossível”, declarou o novo imortal.
Ainda em seu discurso o novo acadêmico fez diversas referencias literárias. Declamou um poema do russo Vladimir Maiakoviski e citou o poeta brasileiro Ariano Suassuna “que eu possa ser um realista esperançoso, nem pessimista e nem otimista demais, mas um realista esperançoso. Aquele que observa dentro do Brasil toda nossa riqueza cultural, que não tem preço, incomensurável e que nós devemos preservar, incentivar e fomentar para que a gente continue cada vez mais rico culturalmente e que a gente possa alcançar um nível social econômico de desenvolvimento ao qual tanto desejamos.”
Fábio Sexugi encerrou a solenidade definindo como um encontro de significado simbólico para a cidade, um símbolo que a academia precisa e necessita continuar em movimento, mesmo com as limitações impostas pela pandemia.