A expectativa era grande para que as articulações da base governista – que não aguenta mais tanto desgaste – ajudassem a resolver a intransigência do governo e também contribuísse para o fim da greve.
Ledo engano. O governo apresentou uma proposta ainda pior que a primeira para os servidores públicos. A proposta atual prevê reposição de 3,45% dividido em TRÊS parcelas de 1,15% em setembro, outubro e novembro.
Para camuflar esse número – bem longe dos 8,17% pedido pelos servidores (mínimo que prevê a lei da Data-Base) e ainda menor que os 5% anterior – o governo diz que se compromete em dar de reposição mais 8,5% em janeiro de 2016. Ai pela conta mágica do governo Beto Richa, ele garantiria 12% de reposição, índice que seria maior do que o solicitado pelos servidores.
Só que a mágica tem um porém: a reposição em janeiro de 2016 será realizada com o adiantamento da Data-base do ano que vem, de maio para janeiro, ou seja, esse valor de reposição é relativo ao ano de 2016 e que por lei, já deveria ser pago normalmente com outra negociação.
Por isso a proposta foi tão criticada pelos sindicatos e não será aceita pelos servidores que continuam em greve.
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