Os investimentos e ações diversas no combate ao mosquito Aedes Aegypti em Campo Mourão já estão apresentando resultados. O levantamento realizado na semana passada pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão constatou que o índice de infestação na cidade é de 1,28 por cento, considerado médio risco. No primeiro levantamento do ano, realizado em janeiro, o índice geral estava em 3,35 por cento.
“Esse resultado deve-se aos investimentos em diversas ações, bem como ao envolvimento da sociedade organizada e conscientização da população. Acreditamos muito na mudança de comportamento, mas não podemos baixar a guarda. O combate ao mosquito deve ser uma rotina”, enfatiza o secretário municipal de Saúde, Márcio Alencar.
Quatro regiões da cidade ainda estão com infestação acima de 4 por cento, considerado alto risco: Santa Cruz (José Richa/Modelo), com 6,67%; Cidade Nova, 5,26%; Isabel (Kymberlin), 4,35% e Tropical I e II, 4,26¨%. “Nesses locais as ações serão intensificadas ainda nesta semana”, comenta o coordenador do Comitê Gestor da Dengue, Carlos Bezerra.
Este foi o segundo Levantamento de Indice (LIRA), realizado este ano, onde foram vistoriados 1.724 imóveis. No total foram identificados 22 focos, sendo a maioria em residências (81 por cento) e comércios (10 por cento). A maior concentração de focos foi encontrada em lixo residencial (39 por cento) e piscinas/tambores/tanque/poço/lona (31 por cento).
Bezerra explica que o Levantamento de Índice é realizado a cada 60 dias e para obter a amostragem a cidade é dividida em setores. Atualmente Campo Mourão está com 32 casos confirmados de dengue (dos quais 14 importados) e dois de zika vírus, também importados. Um total de 71 casos suspeitos estão em investigação pela Secretaria de Saúde.
