O agora ex-governador Beto Richa (PSDB) que renunciou ao seu mandato para concorrer a uma vaga no Senado Federal, é um dos quatro ex-governadores que foram citados na Lava Jato e com a renúncia dos mandatos, estão sem foro privilegiado.
Sem o foro privilegiado, os processos poderiam ser enviados à primeira instância. Além de Beto Richa, o caso se aplica a Geraldo Alckmin (PSDB) que poderá disputar a presidência, Marconi Perillo (PSDB) e Raimundo Colombo (PSC). Os casos estão a cargo do STJ – Superior Tribunal de Justiça, que é quem tem a função de lidar com processos contra governadores.
Esses casos, por exemplo, poderiam ser enviados ao Juiz Sérgio Moro, que é quem cuida da maior parte dos processos da Lava Jato.
Caso Richa
O ex-governador Beto Richa foi citado por um executivo da Odebrecht, que afirmou que o tucano recebeu R$ 2,5 milhões via caixa 2 na campanha para sua reeleição em 2014.
O inquérito que tramitava em primeira instância foi suspenso pelo STF este ano, já que Richa tinha foro privilegiado. Agora, com a renúncia, o pré-candidato ao Senado não tem mais o foro.
Beto Richa nega a acusação.