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Campo Mourão

Com estoque limitado no país, Campo Mourão altera cronograma de aplicação da vacina BCG

Vacina passará a ser aplicada em 3 unidades básicas, em dias alternados.

Com estoque limitado no país, Campo Mourão altera cronograma de aplicação da vacina BCG

A vacina BCG, utilizada na prevenção da tuberculose e um dos primeiros imunizantes a serem aplicados nos recém nascidos no Brasil, está disponível em apenas em três unidades de saúde de Campo Mourão. A alteração no cronograma e no fluxo de vacinação em Campo Mourão foi comunicada, nesta segunda-feira (30), pela Secretaria Municipal de Saúde e decorre do pedido de uso racional da vacina feito pelo Ministério da Saúde.  

No final de abril, o Ministério enviou para as secretarias estaduais uma circular afirmando que, “dada a disponibilidade limitada da vacina BCG no estoque nacional em razão de dificuldades na aquisição deste imunobiológico”, o envio pelo ministério diminuirá de 1,2 milhão de doses por mês para 500 mil doses mensais nos próximos sete meses.

No documento, o ministério pediu para os Estados “otimizarem e fazerem uso racional desta vacina por este período” até que “a situação do estoque nacional da vacina BCG seja regularizada”. 

Depois de aberto, o frasco do imunizante, que contém 20 doses, tem validade de seis horas. Assim, para evitar desperdício, o atendimento em Campo Mourão será disponibilizado um dia por semana em cada Unidade Básica de Saúde, em dias alternados, dando oportunidade aos responsáveis de buscarem a unidade mais próxima de sua casa no dia adequado.

O horário de vacinação da BCG será das 8h às 11h e das 13h30 às 16h, nas terças-feiras na unidade do Jardim Paulista, às quartas-feiras no Jardim Copacabana e às quintas-feiras na unidade do Pio XII.

Os pais ou responsáveis devem, portanto, atentar para a nova escala, “Assim que a situação for normalizada os usuários serão informados”, explica o secretário municipal de Saúde, Sérgio Henrique dos Santos.

O Paraná registrou queda no índice de vacinação geral, sobretudo em crianças e adolescentes nos dois últimos anos. Os baixos índices de adesão à vacinação contra doenças de fácil contágio, como hepatite, tuberculose, sarampo, difteria e poliomielite, têm preocupado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Algumas, já erradicadas e eliminadas, podem voltar a circular por conta da constante queda na cobertura vacinal.

A BCG, registrou, em 2015, uma adesão de 100% da população infantil. Em 2021, a cobertura caiu para 77,23%, uma redução de mais de 20 pontos percentuais.

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