O Conselho Universitário da Unespar (COU), na última sessão do ano passado, realizada no campus de Curitiba II (FAP), tratou de questões sobre orçamento da universidade para o ano de 2018 e a autonomia universitária. Um dos destaques foi a rejeição de que o financiamento para as universidades do sistema estadual seja atrelado a índices.
O tema já havia sido debatido anteriormente envolvendo a comunidade universitária nos campi. Em todas as ocasiões a maioria se posicionou contrária a proposta de um modelo que tenha como base o cálculo de índice. No encontro de dezembro, o COU ratificou as decisões anteriores.
A reitoria da Unespar também já vinha se posicionando contrária ao modelo de índices durante as reuniões da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (APIESP).
Segundo o reitor, professor Antonio Carlos Aleixo, a Unespar ainda está em fase de organização e existe um passivo enorme de pessoal e de infraestrutura. “Definir um índice nas nossas atuais condições é condenar a Unespar ao seu tamanho atual e nós queremos crescer. Sou favorável a um percentual mínimo que de conta da folha, do custeio e uma reserva para crescimento, como sempre defendemos. Índice com teto condena as novas universidades à morte”, afirmou.