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Cunha aprovou o Impeachment e em troca pode receber “anistia” da oposição

Eduardo Cunha votando a favor do Impeachment da presidente.

Eduardo Cunha votando a favor do Impeachment da presidente.

As manobras realizadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) agradaram parlamentares e partidos de oposição ao governo Dilma (PT). O presidente da casa, que é réu no STF e responde a processo no Conselho de Ética da Câmara, saiu fortalecido após ter conseguido aprovar a admissibilidade do Impeachment contra Dilma por 367 votos.

Para “retribuir” o favor, aliados de Cunha e partidos de oposição já falam em “anistiar” Eduardo Cunha, livrando o parlamentar da cassação de seu mandato e assim fazendo com que o presidente da Câmara não perca o foro privilegiado.

Um dos primeiros parlamentares a falar abertamente sobre a gratidão a Cunha foi Jair Bolsonaro (PSC): “Sem Eduardo Cunha nós não teríamos tirado a Dilma de lá”.

Aliados de Cunha também já comemoram o fato de terem maioria na Comissão de Ética para salvar o parlamentar. Estes aliados dizem já ter apoio de partidos como PR, PP, PTB, PRB, PSD, PSC, SD para que o presidente permaneça.

O Deputado Paulinho da Força (SD), um dos grandes defensores de Cunha no parlamento, afirmou: “Todo mundo sabe que sem Eduardo Cunha não haveria processo de impeachment, graças ao trabalho dele foi possível tirar o PT do poder”. Paulinho falou isso em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de “anistiar” o parlamentar carioca.

Líderes que querem ser candidatos a presidente da Câmara também podem ajudar a salvar Cunha, com o objetivo de herdar a cadeira presidencial da casa. Assim, mesmo tendo mentido no parlamento sobre as suas contas na Suíça, Cunha pode permanecer no poder e avançar para ser o Vice-Presidente do Brasil.

Deputados denunciam acordo

Deputados como Jandira Feghalli (PCdoB) e Henrique Fontana (PT), entre outros, tem denunciado o que classificam como “acordão”. Feghalii afirmou claramente que  “O acordo com Temer é para salvar o Eduardo Cunha”, em alusão a aliança entre Michel Temer e Eduardo Cunha.

PSDB em cima do muro

Com discursos baseados na moralidade, os tucanos, neste caso, não atacam abertamente Eduardo Cunha. Com o presidente da Câmara o discurso é mais brando e a posição dos líderes do PSDB é de esperar a decisão do STF sobre o afastamento de Cunha.

 

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