Uma decisão da justiça de Goiás suspendeu a prisão preventiva de uma advogada vegana. Em sua decisão, a juíza Placidina Pires alegou que não é possível manter a detenção se o Estado não é capaz de fornecer uma alimentação adequada.
A decisão é do dia 3 de dezembro e acatou um pedido da defesa, que alegou que sua cliente se alimentava apenas com cenoura e quiabo, o que a levou a internamento médico. No entanto, em sua decisão, a Juíza reconheceu que a defesa não conseguiu comprovar a internação da advogada vegana, mas isso não mudou sua decisão.
Com a decisão, a advogada, que é suspeita por integrar uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos de azar, vai usar tornozeleira eletrônica e está obrigada a comparecer a todos os autos do processo.