A Cadeia Pública de Campo Mourão I recebeu, na tarde desta quinta-feira (15 ), a Defensoria Pública e o Núcleo da Política Criminal e da Execução Penal (NUPEP), para realizar um mutirão de atendimentos e orientações jurídicas. Ao todo, 53 mulheres custodiadas pela unidade foram acolhidas pela ação.
A Defensoria Pública presta acompanhamento jurídico gratuito a pessoas privadas de liberdade em situação de vulnerabilidade, que não possuem recursos financeiros para ter um advogado particular.
“A Defensoria Pública do Paraná desempenha um papel muito importante nas unidades penais, assegurando que todas as pessoas custodiadas pelo estado tenham seus direitos garantidos. E essa ação na unidade feminina de Campo Mourão foi de extrema importância, por garantir um acompanhamento mais próximo das particularidades que envolve um público de maior vulnerabilidade e às vezes abandonadas por suas famílias”, compartilha o diretor regional da PPPR em Umuarama, Arnobe Reis.
O defensor público, Rafael dos Santos Guimarães, coordenador da sede da Defensoria Pública de Campo Mourão explica que a mulher encarcerada apresenta vulnerabilidades, interseccionadas por diversos fatores além das questões típicas de gênero.
“A mulher encarcerada passa também por questões raciais, etárias, sociais, econômicas, maternas e abandono familiar e afetivo. Ações como esta são de extrema importância porque permitem que a Defensoria Pública esteja mais próxima de seu público de atendimento. Agradecemos a Polícia Penal por ter nos proporcionado toda a estrutura física e apoio no atendimento do dia de hoje”, destaca.
“Ações que tenham a participação de outros órgãos públicos demonstra o anseio da Polícia Penal em cada vez mais prestar uma custódia e um tratamento penal efetivo aos custodiados do Estado. Agradeço muito a Defensoria Pública por ter se disponibilizado a realizar essa ação, esclarecendo dúvidas das mulheres da nossa unidade”, ressalta o gestor da Cadeia Pública de Campo Mourão I, Luís Fernando Crivellaro Medeiros.
Os atendimentos foram realizados pelos defensores públicos Dr. Rafael dos Santos Guimarães, Dra. Maria Júlia Gonçalves e Dr. Cauê Bouzon Machado Freire Ribeiro. Também tiveram a participação do assessor Luciano Rodrigues Seco e da estudante de pós-graduação Kelly Cristina Santos Moreira.
