Uma mudança no edital para aquisição de livros didáticos promovida pelo Ministério da Educação do governo Jair Bolsonaro (PSL) pode abrir um precedente perigoso para os conteúdos usados nesses materiais. É o que revela o Blog da jornalista Renata Cafardo, do jornal O Estado de São Paulo.
Entre as modificações promovidas, está a retirada do ítem que dizia que a obra deveria “estar isenta de erros de revisão e/ou impressão”. Essa alteração, que extingue a rejeição de materiais com erros em mais de 10% das páginas abre um precedente para que os conteúdos não sejam baseados em pesquisas, já que não há necessidade de citação da origem do conteúdo.
Outro item que também foi retirado diz respeito a publicidade nos materiais. Esse item, que proibia a publicidade de produtos, de marcas ou serviços comerciais” foi excluído.