O Governo do Paraná retirou, nesta terça-feira (22), do pacote de projetos de lei com reformas administrativas no estado a proposta que previa a criação do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado do Paraná (FDI), com taxações a diversos setores do agronegócio.
A proposta chegou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), ontem, na segunda (21), em regime de urgência, junto a outros 15 projetos assinados pelo Poder Executivo, entre eles, a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Após o início da tramitação do FDI, o governo enfrentou resistência de entidades do agronegócio que classificaram a proposta do governador reeleito Ratinho Júnior (PSD) como uma “traição” ao setor.
Segundo o texto, o governo pretendia condicionar o diferimento do ICMS a uma taxa de tributação determinada e direcionada à construção e manutenção das rodovias sob responsabilidade do estado enquanto acompanha o processo de licitação do novo pedágio. Os recursos para o fundo viriam de taxações sobre produtos agropecuários como soja, milho, trigo, boi, suínos, frangos, açúcar, mandioca, toras e cana-de-açúcar.
O recuo foi anunciado pelo líder do governo na Casa de Leis, Marcel Micheletto (PP), que afirmou, em plenário, que a decisão foi tomada a partir de entendimento com o governador Ratinho.
Com informações G1 e Plural