Greve continua: Conheça as reivindicações dos educadores paranaenses

Foto: Raoni de Assis

Sem dúvida nenhuma, a greve dos educadores dos colégios públicos do Paraná, seguida pelos professores e funcionários das universidades e de outros setores do funcionalismo público é o tema mais comentado no estado nos último 20 dias (embora a grande mídia nacional não dê a importância devida para o fato).

Contudo, você sabe quais são as reivindicações dos professores aprovadas na grande Assembleia Geral de 7 de fevereiro em Guarapuava? O Blog do Raoni ajuda pais, estudantes e comunidade em geral a conhecer quais são as pautas de reivindicação da histórica greve dos educadores:

• Retirada ou rejeição dos projetos de lei: PLC 06/2015 e PL 60/2015 (referentes do “Pacotaço de Maldades” do governador Beto Richa);
• Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS e 1/3 de férias, auxílio alimentação/conveniadas);
• Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar;
• Retomada do porte das escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014 – referente ao fundo rotativo que além de estar aquém da necessidade está em atraso);
• Retomada imediata dos projetos educacionais e programas (referente a projetos que foram fechados pelo governo, como o CELEM – Espanhol, contra turno escolar, projetos esportivos e tantos outros);
• Abertura e reabertura de turmas/matrículas – contra a superlotação das salas de aula (Referente ao fato de seu filho não precisar estudar em salas superlotadas com 50 alunos);
• Nomeação de todos os concursados (referente ao fato de que o Governador Beto Richa chegou a anunciar a contratação de mais de 5 mil concursados, mas no entanto cortou 1 mil pedagogos e outros profissionais após o anúncio).

Portanto, como você pode perceber, ao contrário do que a propaganda governista tenta vender, a greve não é por “aumento de salário”. Ela está posta para resistir contra o avanço do governo em conquistas de décadas da categoria e principalmente para manter o mínimo de condição para que o seu filho (a) possa estudar em uma escola pública com ensino de qualidade, com dinheiro para materiais educacionais, sem perder programas importantes e nem estar em uma sala de aula apertada e lotada.