A média de infestação do mosquito Aedes aegypti em Campo Mourão dobrou em dois meses: de 4,23 por cento para 8,86.
A infestação é considerada de alto risco, considerando que o índice aceito como ideal pelo Ministério da Saúde é abaixo de um por cento. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 8, pelo Comitê Gestor com base no Levantamento de Índice (LIRA) realizado na semana passada.
“Esse é o maior índice que detectamos desde 2013, quando assumi o comando deste trabalho. O último levantamento do ano, em novembro, já apontou para uma situação preocupante e esses novos números comprovam. Por isso já iniciamos hoje mesmo o trabalho de campo nas quatro localidades onde foram detectados os índices mais altos”, comenta o chefe do Comitê Gestor da Dengue, Carlos Bezerra.
“A maioria dos focos foi encontrada nas residências e em terrenos baldios”, disse Bezerra. Ele adverte que apesar de atualmente Campo Mourão não apresentar nenhum caso de doença transmitida pelo Aedes Aegypti, o aumento na infestação mostra que a população não está tomando o devido cuidado.