O novo Levantamento de Índice Rápido (LIRA), do Departamento de Vigilância em Saúde do Município de Campo Mourão (Secretaria da Saúde), responsável pela medição do risco de infestação do mosquito da dengue, apontou um alto índice. A média geral é de 4,23% nos bairros da cidade, sendo que o índice tolerado pelo Ministério da Saúde é de até 1,0%.
No Jardim Pio XII (Indianópolis), por exemplo, a situação é alarmante, chegando a 9,88% de infestação. Diamante Azul (Condor, Montes Claros), Lar Paraná (Vila Cândida), Nossa Senhora Aparecida (Silvana), Novo Horizonte (Alcântara, Horizonte, Ione e Kennedy), Santa Cruz (José Richa, Modelo), Fortunato Perdoncini e Vila Urupês (Centro, Constantino), apontaram índice acima de 7%. No Araucária (Botânico) e Paulista (Flor do Campo), os índices são de 6,82% e 6,25%, respectivamente.
Há locais em que o índice varia entre 4 e 6%: Ipê (Damasco e Fernandes), Tropical I (América), Capricórnio (Parque São João e Zoraide), Ipê II (Maria Barleta, Parque das Acácias e Novo Centro), Cidade Nova, Laura (Country Club e Lourdes) e Paulino (Europa, Parque Industrial).
Foram visitados 1.608, numa área de 48.200. Em 68, encontraram-se focos do mosquito. “Entre os principais criadouros, estão lixos como plástico, vidro, metal, papelão, sucata e recicláveis. Piscinas, tambores, lonas plásticas e pneus também são locais onde podem se acumular água, gerando criadouros do Aedes aegypti”, destaca Carlos Bezerra, coordenador do Comitê Gestor da Dengue, que deixa claro ainda que o cuidado com os quintais deve ser redobrado. Seis bairros da cidade apontaram índice zero de infestação, sendo que em onze, o risco é médio, entre 1,54 e 3,92%.