A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão dá mais um passo importante no combate à dengue. A partir do próximo sábado (15), o município inicia a aplicação da borrifação residual intradomiciliar (BRI), uma técnica inovadora que cria uma barreira química eficaz contra mosquitos transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A BRI consiste na aplicação de um inseticida em superfícies dos imóveis, como paredes e tetos, de modo que os mosquitos, ao pousarem nesses locais, entrem em contato com o produto e sejam eliminados. Essa técnica se destaca por ser uma medida de combate residual, ou seja, o efeito do inseticida dura por um período prolongado, criando uma proteção contínua contra a proliferação do mosquito transmissor.
A estratégia é especialmente eficaz em locais com grande circulação de pessoas, como escolas, hospitais e terminais de transporte público, onde a presença do Aedes aegypti pode ser mais intensa. No entanto, a aplicação começará nas unidades de saúde de áreas com maior índice de infestação, como explica Marinalva Ferreira da Luz, supervisora-geral do programa de combate à dengue.
“Nós estamos com 15 localidades com índice de infestação acima de 4%, chegando até 12%. Então, nós pontuamos primeiramente as unidades de saúde desses locais, ao todo serão 12 UBS. Nós vamos começar essa atividade sábado agora e dar continuidade nesse tratamento residual, nessa borrifação com produto químico a cada 60 dias. É mais uma arma que nós temos contra o Aedes aegypti na cidade. Nós vamos começar primeiro com as unidades de saúde, depois vamos ampliar para os ginásios, escolas, CMEIs, creches, enfim, em qualquer imóvel que receba uma grande quantidade de pessoas e que fique dentro dessas localidades com maior índice de infestação do mosquito.”
A ação de sábado terá início com a aplicação do produto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Campo Mourão. Os técnicos pulverizadores atuarão nas unidades Avelino Piacentini, Paulista, San Marino, Cohapar, Damferi e Lar Paraná.
