O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP), afirmou que está negociando com o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM), para aprovar o imposto digital (conhecido como novo CMPF). Segundo ele, uma das possibilidades é criar o imposto por um período de transição de 6 anos.
“Nós estamos trabalhando com o presidente Rodrigo Maia para fazer esse imposto por 1 período de transição de 6 anos“, declarou Barros. Essa proposta ainda não havia sido apresentada pela equipe econômica de Bolsonaro. Fala foi feita na última quinta-feira (17), em uma transmissão ao vivo realizada pela Genial Investimento.
Em julho, Maia afirmou que “não há espaço para a criação de novos impostos, inclusive uma nova CPMF“. Para ele, a carga tributária brasileira já é alta demais e a sociedade não admitiria novos impostos. “A gente precisa aprovar 1 sistema mais simples, transparente e cobrar do Estado a prestação de serviços de melhor qualidade”, disse.
Barros afirmou que o governo acredita que esse novo imposto será mais justo. “Estamos fazendo 1 estudo também para mostrar que esse imposto é mais justo do que a tributação na folha de pagamento. É preciso de elementos de convencimento para que ele (Maia) possa mudar de posição”, declarou.
Segundo ele, o tributo será usado para financiar a desoneração da folha de pagamentos. E que a nova CPMF é um desejo do Presidente Bolsonaro.
“Novo imposto ou imposto de transações digitais ou sei lá qual nome vai ser dado é para financiar a desoneração da folha. É desejo do presidente Bolsonaro desonerar a folha”.
Com Poder360