O governo provisório de Michel Temer (PMDB) tem anunciado uma agenda de medidas impopulares. Na manhã desta-feira, 13, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que poderá haver a criação de novo tributo, mesmo que seja temporário.
Desta maneira, Meirelles não descartou a volta da CPMF – Contribuição provisória sobre Movimentação Financeira. O Ministro disse que “preferencialmente, não se deveria haver aumento de imposto. No entanto, existe uma prioridade, que é o equilíbrio nas contas públicas”.
Interessante é que a própria recriação da CPMF foi combatida com unhas e dentes pela base parlamentar que deu a possibilidade desse governo provisório assumir o país. Quem não lembra dos parlamentares do DEM, PPS, PSDB, SD, PSC parte do PMDB e outras siglas, segurando pequenos cartazes com os dizeres “xô CPMF”?
Fim das desonerações
Os empresários que apoiaram o impeachment, sobretudo os pequenos e médios, podem aguardar medidas duras. O ministro da fazenda afirmou que as desonerações, o que classificou de “Bolsa empresário” são impostos que deveriam ser pagos pelos empresários e deixou o recado de que pretende por fim a algumas dessas desonerações, que chamou de “privilégios”.
Meirelles participou da primeira reunião ministerial do governo provisório de Michel Temer e antes deu entrevista ao Bom dia Brasil da Rede Globo.
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Cadê o “impostrômetro” da FIESP?































