O historiador Arléto Pereira Rocha e a professora Rita de Cássia Carteli de Oliveira tomaram posse na noite do último sábado (9) nas Cadeiras 9 e 10, respectivamente, da Academia Mourãoense de Letras (AML).
A solenidade foi realizada no Paraná Palace Hotel e reuniu cerca de 190 convidados, entre escritores, intelectuais e lideranças comunitárias e políticas, como o prefeito de Peabiru, Claudinei Minchio, e os vereadores Felício Palma Júnior (Peabiru) e Natanael Faria (Araruna).
DISCURSOS – No discurso de posse, Arléto Rocha falou das raízes da sua família em Peabiru, rememorando passagens da sua infância na cidade e da sua caminhada no meio literário e cultural. Também destacou os “Caminhos de Peabiru”, um dos trabalhos de pesquisa que desenvolve. Ressaltou, ainda, a responsabilidade de representar sua cidade na Academia e de estar ocupando a cadeira que tem como patrono o escritor Aracyldo Marques, uma das maiores expressões literárias da região.
Rita de Cássia Cartelli de Oliveira, no discurso de posse, homenageou o fundador da cadeira 10, Amani Spachinski de Oliveira (1952 – 2015), com quem foi casada. Também destacou sua participação nas questões educacionais de Campo Mourão e relembrou fatos da participação de Amani Spachinski na cultura de Campo Mourão. Ao final do discurso, os convidados se emocionaram ao assistir uma declamação de Amani, do conhecido poema intitulado “Meu Grito” – gravado em 2004.
Coube ao acadêmico, professor e escritor Fábio Sexugi proferir, em nome da instituição, o discurso de recepção aos membros. Na sequência, os novos acadêmicos foram revestidos com a pelerine pelos padrinhos prof. Espedito Ferreira, autor do hino de Peabiru, e Mara Cristina de Souza, coordenadora da Biblioteca Pública Municipal de Campo Mourão.
Finalizando o ato solene, o presidente da entidade, Jair Elias dos Santos Júnior, destacou o papel da Academia na formação humana da região e da alegria em receber os novos acadêmicos. “Arléto Rocha e Rita Cartelli vão dar uma grande contribuição para o fortalecimento da Academia, pois são pessoas preocupadas com a educação e cultura”, afirmou.