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Campo Mourão

Obras da Estrada da Boiadeira ultrapassam 80% de execução, afirma Governo do Estado

Rodovia ligará o Mato Grosso do Sul até Umuarama, facilitando a conexão com cidades como Campo Mourão e Maringá.

Obras da Estrada da Boiadeira ultrapassam 80% de execução e avançam em várias frentes. Foto: Foto: Albari Rosa/AEN

A obra de revitalização da Estrada da Boiadeira (BR-487), avançou significativamente nos últimos dias,  a construção da rodovia ultrapassou índice de conclusão de 80% e, com o encaminhamento das últimas desapropriações necessárias, todo o trecho estará liberado para execução a partir de junho, garantiu o o governador Ratinho Junior (PSD), que sobrevoou a obra nesta sexta-feira (6), em visita à região.

Com isso, a previsão é que a conclusão definitiva da pavimentação aconteça no segundo semestre deste ano e ligará o Mato Grosso do Sul até Umuarama, facilitando a conexão com cidades como Campo Mourão e Maringá.

São 46,91 quilômetros de implantação de asfalto no total, com início na divisa com o Mato Grosso do Sul, no distrito de Porto Camargo, em Icaraíma, até Umuarama. O pacote contempla ainda dois contornos (Santa Eliza e Icaraíma) e obras de arte especiais, com investimento total de R$ 232,8 milhões, fruto de um convênio com a Itaipu Binacional. Estão em execução, nesse momento, as obras de arte, como viadutos, pavimentação, terraplanagem e estruturação dos sistemas de drenagem.

A restauração, implantação e pavimentação da Boiadeira resultou no convênio entre o Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), o governo federal, via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e a Itaipu Binacional.

Bioceânico

A rodovia ligará o Noroeste do Estado à cidade sul-mato-grossense de Porto Murtinho, ponto de conexão com o chamado Corredor Bioceânico, projeto multimodal que pretende unir os portos brasileiros de Paranaguá e Santos (SP) aos portos do Norte do Chile, no Oceano Pacífico.

A pavimentação da Boiadeira também possibilitará a interligação entre Campo Grande (MS) e o Porto de Antofagasta, no Chile, reduzindo em até duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até países como China, Japão e Coreia do Sul, e a ajudará na atratividade de novos e importantes mercados do Pacífico, como Indonésia, Filipinas e Austrália.

Foto: Albari Rosa/AEN

Divisão por lotes

A Boiadeira foi dividida em três lotes e as obras atuais fazem parte do chamado Lote 1. O DNIT está encaminhando o chamamento da empresa que venceu a licitação do Lote 2, entre a Serra dos Dourados e Cruzeiro do Oeste. Serão 37 quilômetros de obras, passando pela localidade de Lovat e coexistindo com a PR-323.

Essas conexões alcançam o Lote 3, o primeiro a sair do papel, em 2013, entre Cruzeiro do Oeste e Campo Mourão. Há expectativa de encerrar a revitalização da Boiadeira nos próximos cinco anos, com mais de 150 quilômetros no Paraná. Essa será uma das principais ligações do Paraná com o Mato Grosso do Sul, os dois maiores produtores agrícolas do País.

Com AEN

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