Deputados da oposição ao Governador Beto Richa (PSDB) decidiram não participar da sessão do restaurante que aconteceu na tarde desta quarta-feira, 11, e lançaram uma nota explicando o motivo.
Além de não participarem da sessão improvisada, os deputados ainda protocolaram no Tribunal de Justiça um pedido de liminar para suspender a realização da Comissão Geral, o famoso “Tratoraço”.
Veja integra da nota oficial dos deputados:
Nota Oficial da Bancada de Oposição na Alep
Os deputados da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa (Alep) comunicam que não irão comparecer à sessão plenária convocada para a tarde desta quarta-feira (11), às 14h30, no 5o andar do prédio administrativo (antigo restaurante) da Casa.
A Oposição rechaça veementemente a realização de sessão em local que não seja o plenário da Alep. O fato representa um grave atentado à participação popular no processo legislativo estadual.
Os oposicionistas informam que não houve por parte de seus mandatos ou partidos incentivo à ocupação das galerias e do plenário da Casa pelos trabalhadores da educação na tarde de ontem.
A ação é resultado da falta de diálogo e intransigência do governo Beto Richa (PSDB) e da base aliada na Alep na condução do processo que visa a aprovação do “pacote de maldades”
A realização de sessão plenária em local que não seja o plenário, sem a participação popular, aumenta o impasse e potencializa a tensão entre o governo tucano e trabalhadores.
A Oposição se coloca à disposição para atuar como mediadora para a instalação de uma mesa de diálogo entre os trabalhadores, a Mesa Diretora da Alep e o governo na busca de alternativas para o impasse.
A Bancada comunica ainda que irá propor na tarde de hoje medida judicial contra a realização do “tratoraço” – votação dos projetos do Executivo em Comissão Geral.
Curitiba, 11 de fevereiro de 2015.
Deputados Estaduais
Anibelli Neto (PMDB)
Maurício Requião Filho (PMDB)
Nereu Moura (PMDB)
Péricles de Mello (PT)
Professor Lemos (PT)
Tadeu Veneri (PT)