O Paraná é considerado o maior produtor nacional de plantas medicinais, segundo dados do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
O estado se destaca na produção das ervas usadas em medicamentos naturais. Entre as lavouras do estado, a campeã de produção no campo paranaense é a camomila.
Em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, mais de 30 agricultores se dedicam ao cultivo da planta. A cidade é conhecida como capital nacional da camomila.
A agricultura é uma das principais fontes de renda o município, que tem pouco mais de 27 mil habitantes. Atividade que gera renda e mexe com a economia. Foram quase R$ 3 milhões movimentados durante a safra de 2019, segundo a prefeitura.
A estiagem durante vários meses no primeiro semestre de 2020 acabou comprometendo a floração da camomila no estado. Com isso, a colheita deste ano sofreu atraso.
O trabalho é feito por máquinas e também requer tarefas manuais. Nas indústrias que produzem os chás paranaenses, em média, são fabricados 120 sachês por minuto, que saem das máquinas e ficam separados de 10 em 10 peças, nas embalagens tradicionais de papel. Um ritmo que exige atenção dos funcionários.
Atualmente, os produtos da fábrica paranaense chegam a todas as regiões do Brasil. São chás a base de plantas medicinais e aromáticas. A camomila é o “carro-chefe”, e a matéria-prima é 100% paranaense.
O produto abastece redes de farmácia, supermercados e lojas de produtos naturais. Ainda conforme o empresário, a demanda cresceu em meio à pandemia.
Com G1