A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, nesta sexta-feira (6), que o Paraná tem dois casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem, até agora, desconhecida. Os casos seguem em investigação, um terceiro, segundo as autoridades, já foi descartado.
Segundo a pasta, os pacientes são meninos de 8 e 12 anos de idade. Ainda não há informação oficial sobre quais as cidades de origem das crianças e o estado de saúde das mesmas.
Além dos casos de crianças paranaenses o Ministério da Saúde informou que monitora seis casos no Rio de Janeiro, são: três moradores do município do Rio de Janeiro (uma criança de 4 anos, uma de 8 anos e um bebê de 2 meses), um de Niterói (criança de 3 anos) e um de Araruama (criança de 2 anos). Um bebê de 8 meses, morador de Maricá, morreu e a investigação segue em andamento para determinar se ele foi vítima de hepatite desconhecida.
No sábado, 30 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte relacionada à hepatite infantil, sem informar detalhes. Até o dia 3 de maio, cerca de 230 casos da hepatite desconhecida foram registrados em todo o mundo. Ainda de acordo com a OMS, pelo menos 17 jovens precisaram de transplante de fígado.
Mais da metade dos casos estão no Reino Unido. O restante se divide entre 11 países pelo mundo. Na América Latina, além do Brasil, foram reportados casos da hepatite misteriosa na Argentina e no Panamá.
Apesar de ainda ser um mistério, pesquisadores avaliam que a origem dos casos de hepatite em crianças pode ser o confinamento devido à pandemia de Covid-19. Para os cientistas, o isolamento dificultou que as crianças continuassem desenvolvendo seus sistemas imunológicos.
Da Redação com Agência