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Campo Mourão

Paraná registra 2.642 casos de dengue; Campo Mourão e região tem 39 confirmados

Dados apontam que doze municípios pertencentes a 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão somam juntas 39 casos confirmados de dengue.

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria estadual da Saúde (Sesa) na terça-feira (24) mostra que o Paraná registra 2.642 casos confirmados de dengue, o que significa 207 novas ocorrências em relação à semana anterior.

O boletim também traz 37.099 casos notificados. Os dados são referentes ao período sazonal da dengue, iniciado em 31 de julho de 2022. Os casos confirmados estão distribuídos por 225 municípios. Há, ainda, 6.412 casos em investigação.

O informe não traz novos óbitos confirmados e o Estado permanece com três registrados neste período. Dos casos confirmados, 45 casos apresentaram dengue com sinais de alarme e três dengue grave.

Região

Dados apontam que doze municípios pertencentes a 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão somam juntos 39 casos confirmados de dengue. Foram Barbosa Ferraz (3); Boa Esperança (1); Campo Mourão (2); Engenheiro Beltrão (9); Fênix (3); Goioerê (3); Janiópolis (2); Moreira Sales (6); Nova Cantu (1); Peabiru (4); Quinta do Sol (4) e Terra Boa (1).

Desde o início do período epidemiológico, Campo Mourão e região já notificaram 1.077 casos e registraram 209 casos prováveis. Dos confirmados, 33 são casos autóctones, quando a dengue foi contraída no município onde o paciente mora.

Transmissão

A dengue com sinais de alarme é caracterizada por sintomas de maior complexidade. No período de redução da febre, o paciente pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, hipotensão e sangramento de mucosa. Já a grave, pode ocorrer hemorragia e choque (situação de emergência decorrente da perda de grande quantidade de líquidos e sangue).

“O Governo do Paraná segue em alerta e mobilizado contra a dengue, mas além dos esforços do poder público é muito importante o apoio permanente da população para a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor das doenças”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

“Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti estão em ambiente domiciliar, por isso é preciso observar os quintais, ficar atento à água parada nos recipientes e a outros potenciais criadouros”, complementa.

Além da dengue, o mosquito também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e quatro casos de febre chikungunya foram confirmados, todos importados.

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