Primeira brasileira a fazer parte de um grupo de k-pop, a cantora Larissa Ayumi fez sua estreia oficial no pop sul-coreano esta semana como integrante do Blackswan. O grupo é composto de cinco garotas que lançaram seu primeiro álbum, Goodbye Rania, nesta sexta-feira (16).
Larissa, de nome artístico Leia, tem 19 anos e é natural de Curitiba. Filha de mãe brasileira e pai japonês, a artista assumirá a posição de rapper de apoio e vocalista no grupo, além de ser a “maknae”, nome usado para definir a integrante mais jovem.
Não é incomum estrangeiros fazerem parte de grupos de K-pop. No entanto, a maioria dos idols não coreanos são japoneses ou tailandeses. Na indústria do pop coreano, há, ainda, cantores americanos e australianos. A maioria deles, porém, possuem família sul-coreana.
A cantora paranaense reside com as integrantes do grupo, que conta ainda com outro nome estrangeiro: Fatou, nascida no Senegal. Ela foi para a Coreia do Sul pela primeira vez aos 13 anos, depois de ser aprovada em uma audição da Pledis Entertainment. Leia foi a única aprovada no teste da empresa, realizado em Curitiba.
Em uma live realizada pelo grupo, Leia mostrou que está quase dominando a língua coreana. Segundo ela, em uma carta destinada aos fãs, o seu idioma “ainda não é perfeito”.
“Talvez vocês não consigam entender meus sentimentos perfeitamente e minha gramática pode estar errada em alguns momentos. De qualquer forma, farei o meu melhor para falar e entender coreano”, escreveu a cantora em um documento traduzido para o inglês.
K-pop no Brasil
No último mês, o Spotify revelou que o Brasil é o 5º maior consumidor de k-pop no streaming no mundo. Ainda de acordo com dados divulgados pela plataforma, o crescimento do gênero no país é de 47% ao ano.
O grupo BTS, um dos mais famosos da época, fez o gosto pelo gênero praticamente triplicar em números de streams no país. Além da boyband, BLACKPINK e EXO são considerados pelo Spotify os grupos de k-pop mais escutados no país.
Com informações Extra