O Plano de Educação de Campo Mourão tem rendido muitos debates nos últimos dias e ganhou mais um capítulo neste último sábado. Um jornal mourãoense publicou uma matéria de capa com a seguinte manchete: “Para religiosos, projeto enviado por Regina ‘destrói a família’” dando a entender que o projeto do Plano foi idealizado pela prefeita Regina Dubay (PR).
Acontece que o Plano de Educação foi elaborado em 11 pré-conferências, pelo Fórum Municipal de Educação e aprovado na Conferência Municipal, e o Executivo enviou o texto ao legislativo conforme aprovado pela sociedade.
A reação foi imediata. O Pastor Arnildo Klumb, presidente da Ordem dos Pastores de Campo Mourão (OPECAM) soltou nota de esclarecimento em seu perfil no Facebook em que afirma: “Infelizmente a reportagem não reflete o âmago dos objetivos buscados pelo movimento pró-Família e contra a Ideologia de Gênero. Entendo ser lamentável a forma como esse artigo foi publicado por esse veículo de comunicação pelo qual tenho maior apreço” disse. (Clique aqui para ver nota completa)
O Pastor solicitou que o jornal divulgue a nota para melhor expressar a sua opinião a respeito dos fatos e que não pairem dúvidas sobre o seu posicionamento, tendo em vista que o mesmo reforça a luta contra a chamada “ideologia de gênero” mas não concorda com o enfoque que classificou “pouco agregador pelo fato de enfatizar trechos que levam ao ódio entre os leitores”.
Consenso
Na manhã de sábado,13, publicamos que lideranças já buscam consenso sobre o tema procurando acolher as propostas de padres, pastores e da Cúria Diocesana sobre a Meta 12.
Gilberto Santana de Alencar
14 de junho de 2015 às 15:02
E vários padres falaram no final das missas que não eram contra a Prefeita e nem ao Plano Municipal de Educação. E sim, que queriam retirar o termo gênero da META 12. E que o jornal errou na matéria.
Wesley Ribeiro
16 de junho de 2015 às 9:42
Sim, eles (os cristãos de nossa cidade) não são contrários ao Plano, são contrários ao reconhecimento da existência de gays , lésbicas, etc. e também são contrários a que o Estado preste auxílio e proteção a estas pessoas!